Dentro de mim a lua me provoca
com ares de deleite e comovendo
de desejos vivo então sofrendo
e tua boca minha boca invoca
Teu corpo em meu corpo me faz querer
dizendo-me coisas de suspirar
bons sonhos de ardor me faz sonhar
teus beijos nos meus a me entontecer
Quero dizer-te esses sonhos que tive
e que em meu seio a dor ainda vive
a dor mais linda de te ver me amar
E quando um dia estiver dentro de mim
meu corpo num veludo carmesim
há de morrer de amor e de te amar
terça-feira, 9 de março de 2010
Eu sou o mar
A solidão é um porto, eu sou o mar...
Em meu caminho a solidão é só um lugar
Lugar tristonho onde a onda já não quebra
Lugar onde a morte se celebra
O porto é ponto de partida
Também é chegada,ou despedida
Você é o barco que navega em mim
navega em meus braços no sem fim
Tirei o barco desse porto, desse cais
Tirei pra não devolver mais
Um barco não navega sozinho
Sem a ajuda do mar ele se perde no caminho
Eu tenho o norte, eu tenho o leste e o sul
Deixa levar-te e te mostrar que o mar
é sempre azul
Em meu caminho a solidão é só um lugar
Lugar tristonho onde a onda já não quebra
Lugar onde a morte se celebra
O porto é ponto de partida
Também é chegada,ou despedida
Você é o barco que navega em mim
navega em meus braços no sem fim
Tirei o barco desse porto, desse cais
Tirei pra não devolver mais
Um barco não navega sozinho
Sem a ajuda do mar ele se perde no caminho
Eu tenho o norte, eu tenho o leste e o sul
Deixa levar-te e te mostrar que o mar
é sempre azul
sábado, 14 de novembro de 2009
Eu sinto os outros
Eu sinto o mundo como quem sente
o coração bater no próprio peito
Eu sinto a vida de qualquer pessoa
com virtude ou defeito
Eu sinto o amor, a dor,o choro
sinto o rancor, a farsa , o pedido de socorro
Eu sinto a humanidade, a cortesia e a indignidade
Sinto nos meus olhos a maldade, a superioridade
a pequenez a sensatez, a dúvida , a paixão
O mundo todo não tem começo e nem tem fim
E todo esse enroscar de sentimentos sinto
com ou sem vontade palpitar em mim
o coração bater no próprio peito
Eu sinto a vida de qualquer pessoa
com virtude ou defeito
Eu sinto o amor, a dor,o choro
sinto o rancor, a farsa , o pedido de socorro
Eu sinto a humanidade, a cortesia e a indignidade
Sinto nos meus olhos a maldade, a superioridade
a pequenez a sensatez, a dúvida , a paixão
O mundo todo não tem começo e nem tem fim
E todo esse enroscar de sentimentos sinto
com ou sem vontade palpitar em mim
sábado, 31 de outubro de 2009
Brisa
Meu sonho se fez pó
na triste estrada que a brisa soprou
Meu olhar se fez um só
diante de tudo o que a brisa levou
Levou o branco do vestido
e o azul da renda clara
levou a flor do meu cabelo
e a meia fina nunca usada
Levou os risos no jardim
e a alegria da nova casa
Levou presentes embrulhados
e a foto no espelho recém tirada
Tudo o que a brisa roubou
deu aos outros sem pedir
E dos vestígios do meu sonho
vivem eles a sorrir
A planta caída do vaso já não cresce como outrora...
Tudo o que a brisa deixou
foram lágrimas roladas
Os olhos atrás da janela
vendo a alegria na porta
Palavras de falta de adeus
suspiros de deixe-me entrar
Chamados de vamos agora
tristezas de não mais ficar
Tudo o que a brisa deixou
são quadros de outras histórias
De outros vestidos vestidos
de outras marchas tocadas
Retratos de outros vagidos
de outras primeiras palavras
Notícias de outros consórcios
de outras diferentes estradas
Meu sonho se fez poeira
na brisa que a estrada levou
Minha dor ficou inteira
no peito que nunca embalou
E hoje agradeço contente
a vida que a estrada tomou
Onde nenhuma outra vida
um triste acalanto escutou
Solo maldito e sem vida
que a brisa gelada secou.
na triste estrada que a brisa soprou
Meu olhar se fez um só
diante de tudo o que a brisa levou
Levou o branco do vestido
e o azul da renda clara
levou a flor do meu cabelo
e a meia fina nunca usada
Levou os risos no jardim
e a alegria da nova casa
Levou presentes embrulhados
e a foto no espelho recém tirada
Tudo o que a brisa roubou
deu aos outros sem pedir
E dos vestígios do meu sonho
vivem eles a sorrir
A planta caída do vaso já não cresce como outrora...
Tudo o que a brisa deixou
foram lágrimas roladas
Os olhos atrás da janela
vendo a alegria na porta
Palavras de falta de adeus
suspiros de deixe-me entrar
Chamados de vamos agora
tristezas de não mais ficar
Tudo o que a brisa deixou
são quadros de outras histórias
De outros vestidos vestidos
de outras marchas tocadas
Retratos de outros vagidos
de outras primeiras palavras
Notícias de outros consórcios
de outras diferentes estradas
Meu sonho se fez poeira
na brisa que a estrada levou
Minha dor ficou inteira
no peito que nunca embalou
E hoje agradeço contente
a vida que a estrada tomou
Onde nenhuma outra vida
um triste acalanto escutou
Solo maldito e sem vida
que a brisa gelada secou.
sexta-feira, 30 de outubro de 2009
Quem ama entende
Só quem ama sabe
só quem ama sente
somente àquele que ama é revelado o céu
não é o véu
não é o branco do olhar enternecido
não é a chama da paixão que esmorece
é a vida que lhe cresce n'alma cada vez que vê passar a sua sombra
é o abraço...
um único abraço tanto diz
Mas que dizer
quem ama sabe
quem ama vê
vê mas não enxerga
enxerga e não quer ver
o lusco-fusco do dourado esvanecer
o tosco brilho do amarelo escurecer
é o fogo que apaga o brilho do amor que se desponta
é a mortalha que sem querer embala a morte do sem fim
e enfim
quem ama entende
quem ama aprende
só quem ama sente
somente àquele que ama é revelado o céu
não é o véu
não é o branco do olhar enternecido
não é a chama da paixão que esmorece
é a vida que lhe cresce n'alma cada vez que vê passar a sua sombra
é o abraço...
um único abraço tanto diz
Mas que dizer
quem ama sabe
quem ama vê
vê mas não enxerga
enxerga e não quer ver
o lusco-fusco do dourado esvanecer
o tosco brilho do amarelo escurecer
é o fogo que apaga o brilho do amor que se desponta
é a mortalha que sem querer embala a morte do sem fim
e enfim
quem ama entende
quem ama aprende
Assinar:
Postagens (Atom)